Com o Nascer do Sol
Preciso diariamente dessa loucura doentia que é o amor,
É minha ração,
Meu sustento,
Para aguentar um dia a mais.
Pois, que seria de mim sem o amor?
Seria eu como uma flor
Que sem alimento do calor do sol,
Seca, desseca e morre.
E o que seria da morte, Sem a glória do amor?
E dos amores,
Que parecem ter tanto a dizer sobre a vida?
A única certeza que tenho,
É que sinto, que vivo, que experimento,
E talvez,
Só depois eu morro...
Para retornar à vida,
De súbito, num suspiro,
A cada manhã,
Ao tomar fôlego,
Com o nascer do sol.