Com o Nascer do Sol

Preciso diariamente dessa loucura doentia que é o amor,

É minha ração,

Meu sustento,

Para aguentar um dia a mais.

Pois, que seria de mim sem o amor?

Seria eu como uma flor

Que sem alimento do calor do sol,

Seca, desseca e morre.

E o que seria da morte, Sem a glória do amor?

E dos amores,

Que parecem ter tanto a dizer sobre a vida?

A única certeza que tenho,

É que sinto, que vivo, que experimento,

E talvez,

Só depois eu morro...

Para retornar à vida,

De súbito, num suspiro,

A cada manhã,

Ao tomar fôlego,

Com o nascer do sol.

Hudson Eygo
Enviado por Hudson Eygo em 01/05/2012
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