LINDO AMOR

A festa entre amigos,

vi uma moça bela e atraente...

ela sorria, falava ao longe,

eu não a conhecia ainda,

...passaram horas, um amigo a viu também,

e falando que ela era linda,

me contagiou... perguntei sobre a vida dela...

ele explicou que tudo que ela queria

era encontrar um grande amor...

...pensei: estou distante demais disso...

mas depois um ímã me puxou, embora não seja

feito de ferro...

só fui dar um alô... um oi simples...

...ela me viu e me deu muita atenção...

vi um rapaz de ótima aparência pedir sua dança...

ela rejeitou, pois queria conversar comigo...

...ah! será que há alguma coisa de errada com a visão dela?

...por impulso falei de um jeito que a poesia conhece...

e, por sorte ou por azar, ela apreciou,

me ofereceu uma música,

quando eu lhe dizia depois que não podia...

...todo dia queria falar comigo, se um dia não pudesse,

ela argumentava, insistia...

acredito que a moça não tinha conhecido poema ainda,

poesia que se vive com os lábios...

eu não sou D. Juan de Marco,

sou um poeta na alma,

por um dom divino distribuído entre as pessoas,

acredito mais nas qualidades comuns,

são bem mais importantes...

mas, não importa, ela se afeiçoou realmente,

e me senti no poder do sim e do não...

...a história é que o amor desponta,

basta expor um oi, um olhar, aparecer num instante,

talvez só falar algo tão bobo,

e a pessoa quem sabe ache interessante,

e você, sem pretensão,

mas ninguém nega que é ruim receber atenção...

e, de repente, poder viver a poesia do amor...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 07/05/2012
Reeditado em 07/05/2012
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