Apenas Outro Poema de Amor
Não passo de um vouyer
Dos teus olhos
De longos cílios
Que me transmitem uma tristeza perene
E a sapiência necessária.
Não passo de um prisioneiro voluntário
Dos teus braços que me envolvem
De tuas coxas que se encaixam.
Não passo de um ser humano
Falível e de parca moral
Que num belo dia frio e com sol
Irá chegar ao seu final.
Não passo de nada além
De um cara natural
Que veio a esse mundo
Para te querer bem.
Curitiba, 11 de maio de 2012, 18 graus célsius – Outono.