Apenas Outro Poema de Amor

Não passo de um vouyer

Dos teus olhos

De longos cílios

Que me transmitem uma tristeza perene

E a sapiência necessária.

Não passo de um prisioneiro voluntário

Dos teus braços que me envolvem

De tuas coxas que se encaixam.

Não passo de um ser humano

Falível e de parca moral

Que num belo dia frio e com sol

Irá chegar ao seu final.

Não passo de nada além

De um cara natural

Que veio a esse mundo

Para te querer bem.

Curitiba, 11 de maio de 2012, 18 graus célsius – Outono.

Geraldo Topera
Enviado por Geraldo Topera em 11/05/2012
Código do texto: T3661844
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