Ah, esse amor

Ah, esse amor

Que de tal maneira me provoca

Brota desse meu peito sufocado

Ah, coração mimado

Que em meu controle me controla

Esse eterno descontrolado

Ah, esse amor

Que Inebria meu corpo

Desperta meu íntimo

Ah, suor atrevido,

Que foge pelos poros

Respondendo a tantos instintos

Cega-me, e acende meus olhos

Ah, esse amor

Que levemente me toca

Feito ave, suave, sereno

Outrora agressivo, arredio, feito veneno

Ah , esse amor boêmio,

Abusado e tão tímido

Esse sentimento que é puro e ao mesmo tempo é tão ímpio

Ah, esse amor de carnaval

Quiçá para vida inteira

Ou por mero momento

Nasce de tão insignificante centelha

Que abruptamente torna-se chama faceira

Que ousada alcança o firmamento

Ah, essa forte emoção, casual sensação

Sorrateira, vilã de minhas decisões

Laço de tantas relações

Desfavorável ao ódio

Esse improvável e tão óbvio

Desejo de qualquer coração

Ah, esse amor

Que rege o meu sabor

Ah, esse calor

Esse doce ardor

A todos que me lêem um forte abraço e que Deus lhes abençoe e ilumine sempre!

Sidney Muniz
Enviado por Sidney Muniz em 20/05/2012
Código do texto: T3678913
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