LABAREDAS

Sinto o frio da madrugada

que me beija suavemente...

Mas um calor latente me atinge

e me aquece inconseqüentemente...

Minha mente já não raciocina.

Simplesmente, perco o tino...

Não quero pensar em nada

só quero sentir o frio libertino...

Quero que ele me abrace

e me ajude a apagar

estas loucas labaredas

que estão a me queimar...

São como as lavas de um vulcão

que já não consigo controlar...

Geo Fênix

Esta poesia foi feita para um tópico de desafio: Um tema, Um poema, da Comunidade do Orkut: Seis Poetas, Um Olhar.