NA TARDE DE SÁBADO.
Na tarde de sábado a bela que eu chamo de Cris,
Vem ao meu encontro tão linda quanto o por do sol,
Com olhos fulgentes, vem para mim toda contente,
E eu para ela vou cantando e feliz...
O sol testemunha o encontro de dois apaixonados,
Que cruza o resto da tarde até o anoitecer,
A lua que rende o sol brilhando pontos constelados,
Envolve a áurea dos dois, sem medo do amanhecer.
E durante a viagem meu peito espera fremente,
Enquanto imagino o encontro com minha paixão,
O sonho de ficarmos juntos que paira na mente,
A estrela no céu me pergunta: Isto é oração?
Mas a minha princesa é tudo que eu sempre quis,
Saiu dos meus sonhos, das minhas precações,
E cada momento que reflito me vem o nome Cris,
Então o perfume do mato, me invade as sansações.
O tempo com ela não passa para nos desfrutarmos,
Dos beijos da boca de cada amor que encorpou,
O assunto que há entre nós é o sonho de ficarmos,
A lua no seu apogeu, a aurora que despontou.
(YEHORAM)