amor e razão

Amor alucinante! Paixão lacinante!Inquieta-se meu coração, com tua presença só pela simples lembrança de te amar em demasia. Amor que estontei! Vai-se meu fôlego!Vai-se meu tino! Cai tudo no desequilíbrio do mais ideal sonho! Qual seja? O amor eterno, perfeito e terno.

Aparenta doença! Febril e intensa! Com tremor só em pensar em ti. Desejar estar em ti. Amor louco! Paixão tola! Acusarão os céticos. Os senhores da razão que a tudo querem o controle. Razoabilidade do amor e domar a paixão. Discernir entre o amor certo do exagerado. Mas não seré esta outro tipo de loucura? Refrear o irrefreável. Racionalizar o irracionalizável

Caso controle a páixão por quem amo, não finjo que amo ou talvez minta que controle? Idealizar o amor é correr risco. racionalizar o amor é simplesmente fingir que ama e temer a paixão. Teme-se a vida e ilude-se com os refreios da gélida razão.

Prefiro cavalgar na loucura da paixão e aspirar pelo ideal do amor, a ficar sentado na paralisia que arquiteta o controleda vontade do coração. O medo estimula a viver, mas também é o tirano que pode causar a morte.Há quem viva morto. Prefiro morrer vivendo.

Quem muito se esforçou por exaltar a razão como a controladora do amor, proporcionou mais morte, sofrimento e dor. Quero morrer de overdose de amor.

rogerio seixas
Enviado por rogerio seixas em 11/06/2012
Código do texto: T3718616
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