LUA REVIGORANTE

Pela fresta do casebre se via a lua.

Lua linda e brilhante a luzir.

Lá do alto iluminava os caminhos,

encobertos e sem cor.

Cor da noite que inspira, convidando ao amor.

Amor que rega e nutre a vida.

A lua esconde-se, pois aí vem o sol:

reluzente, dissipando as sombras;

mostrando a vida tão dura no casebre.

Sabor salgado alojado nos lábios,

do líquido escorrido em gotas originadas na testa.

Na marmita? Sonhos tão doces... O lar!

Eis que já está na hora de ao casebre retornar.

A fresta aguarda outro raio de luz,

mais intenso e colorido de azul.

O cansaço de um dia sem alegria se esvai.

O ciclo da vida que a lua ilumina já vai começar!

Carmen Rubira – julho, 2006.

Carmen Rubira
Enviado por Carmen Rubira em 07/02/2007
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