A beleza sua
A beleza sua,
Que é sádica de tão pura,
Ao torturar até a Lua.
Que enciumada se esconde,
Pra o Sol banhar você.
Gerou-me um poema,
Que escorre embriagado,
Eu um ébrio da seiva,
Que escorre do seu ser.
E a brisa te arrepia,
Ao expor as partes nuas,
Que você diz curvas,
E eu denomino de prazer.
Essa boca tão úmida,
Flor jambo carnuda,
Ao qual eu vivo em súplica,
De tanto querer.
Eu vivo Phoenix
Morrendo pra renascer,
Em seus braços,
Em seus orgasmos,
Ápice do viver.
Ah se eu pudesse,
Se eu conquistasse,
Se eu soubesse,
Os meios de te reter.
Ataria você presa,
Nas teias do meu desejo,
No covil dos meus anseios,
Amaria-te noite e dia,
Sem que me saciasse,
Do delírio de ter.