CORAÇÃO EM CHAMA
Juliana Valis
Pobre coração,
Feito, assim, de versos,
Dos sonhos que vão
Dos lemas que vêm,
No átimo que a imensidão
De todo amor detém
Além do caos, de toda chama
Pobre e sublime coração,
Nem mesmo a razão redime
A cor de tuas lágrimas sós
Como nós de uma dor insigne
Que nós, apenas nós
Poderemos transformar em verso...
Ah, se esse pranto imerso,
Em dias tão iguais, vazios,
Pudesse mudar todo este universo
De dores, choros, arrepios,
Talvez o sonho transbordasse em rios
De amor mais lídimo e transcendental
Mas esse pobre coração, no fim,
Chorando, atônito, entre bem e mal,
Apenas quer ver amor, assim,
Do modo ameno e mais original,
Amor além de ti, além de mim,
Além da rima intrínseca ao sonho
E do verso mais tristonho que nos rende aqui
Como prisioneiros de um mar medonho,
Mar que chora enquanto a chama ri,
Chama que me faz, assim, simplesmente amar.
Juliana Valis
Pobre coração,
Feito, assim, de versos,
Dos sonhos que vão
Dos lemas que vêm,
No átimo que a imensidão
De todo amor detém
Além do caos, de toda chama
Pobre e sublime coração,
Nem mesmo a razão redime
A cor de tuas lágrimas sós
Como nós de uma dor insigne
Que nós, apenas nós
Poderemos transformar em verso...
Ah, se esse pranto imerso,
Em dias tão iguais, vazios,
Pudesse mudar todo este universo
De dores, choros, arrepios,
Talvez o sonho transbordasse em rios
De amor mais lídimo e transcendental
Mas esse pobre coração, no fim,
Chorando, atônito, entre bem e mal,
Apenas quer ver amor, assim,
Do modo ameno e mais original,
Amor além de ti, além de mim,
Além da rima intrínseca ao sonho
E do verso mais tristonho que nos rende aqui
Como prisioneiros de um mar medonho,
Mar que chora enquanto a chama ri,
Chama que me faz, assim, simplesmente amar.