Escolhas

Se crês que o destino da alma cabe a ti

Ou a escolhas anteriores. Sofras.

Que o açoite fira o coração

Prisioneiro da carne errante.

Que seja livre o que assim não crê

Que busque, que chore ou ria

Mas que ame, mesmo que por engano.

Nisso creia: o amor não morre.

Se resigna. Se aquieta. Se cala.

Como saber o que não se fala?

O que só à tela se declara?

Amigo, crucificastes o amor?

De qual amor falas? Universal.

Se para que este exista condenas intimas almas

Pra quê sacrifícios?

Ah, o amor. Livre arbítrio.

Só um mandamento há:

Que se ame ao próximo como a ti mesmo.

Sem que se condene um em detrimento a outro.

Se absolva. Escolha.

Lute. Singre os mares da paixão

Ou deixes que o sol derreta em poças

De silêncio

Etelvina de Oliveira
Enviado por Etelvina de Oliveira em 30/07/2012
Código do texto: T3804373
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