NÓS DOIS...

Lembres-te do que eu fui, quando chegaste

Sem honra, sem afeto e sem guarida...

E vejas em que ponto te encontraste

Querendo exterminar com a própria vida...

Recordo-me do que era antes do dia

Que eu me apaixonei por tua essência

Celeste, valorando a existência

De alguém que até então nada valia...

E são esses detalhes divinais

Que fazem de nós dois especiais

Num mundo onde pouquíssimos viventes...

...permitem-se doar seus corações

alimentando-se das gratidões

que emanam das paixões sobreviventes...

(Nizardo)

Poesia registrada.

Xerinho.