Presa difícil

Me desculpe!

Pela invasão de privacidade,

em profanar o santuário

do teu corpo, da tua alma.

Tento ser discreto, arredio...

Pegar leve e silencioso.

Mas perturbo o teu sono,

espanto o teu bom humor.

Teu álibi de presa difícil,

não inibe meu faro de predador.

Recuo...

Vejo-te em outras belezas

que me fazem lembrar de ti.

Não desisto e nem me acovardo;

a vida é breve, o mundo pequeno.

Por aqui, só existe nós dois.

Sergio Pacheco
Enviado por Sergio Pacheco em 06/08/2012
Reeditado em 10/08/2012
Código do texto: T3816039
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