Vítima de uma paixão

Ao cair o manto da solidão,

sobre a grama verde,

que cresce tão só,

desperta o anseio,

o medo, a angustia.

A caminhada pelas calçadas,

descalço sem nada,

sentindo as pedras,

que sempre machucam,

aliviam o coração,

que sofre com razão,

vítima de uma grande paixão...

O ar tão rarefeito,

para a respiração,

se acabando aos poucos,

matando sem compaixão,

aquele que espera sozinho,

entre a luz do clarão,

no meio da escuridão.

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 10/08/2012
Reeditado em 10/08/2012
Código do texto: T3823821
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