Vítima de uma paixão
Ao cair o manto da solidão,
sobre a grama verde,
que cresce tão só,
desperta o anseio,
o medo, a angustia.
A caminhada pelas calçadas,
descalço sem nada,
sentindo as pedras,
que sempre machucam,
aliviam o coração,
que sofre com razão,
vítima de uma grande paixão...
O ar tão rarefeito,
para a respiração,
se acabando aos poucos,
matando sem compaixão,
aquele que espera sozinho,
entre a luz do clarão,
no meio da escuridão.