Por mais uma estação...
Por mais uma estação...
Eu me ergueria de todas as quedas,
Percorreria quaisquer veredas,
Na mais destemida abolição.
Faria mansa, a terrível fera,
E em coragem, tornaria o medo,
Me condenaria ao feliz degredo,
Absolvida da cruel espera.
Por mais uma estação...
Navegaria por mares bravios,
Mas, quedei-me, de peito vazio,
Percebendo. Fora tudo ilusão.
E indiferente ao partir ou ficar,
Não mais procuro o vento do norte,
Deixando as velas à própria sorte,
P’ra que o destino as possa guiar...
Por mais uma estação...