Poente distante
Poente distante
Maria Nogueira Martinelli
(Sapeka)
Fecundas sementes que ali deixei
Em dores que nunca pude apagar
Sentimentos que por ali fecundei
No amor que me faz sempre voltar
Poente que a visão não me oculta
O coração que não consegue calar
De terras que a alma calada escuta
As vozes distantes sempre a chamar
Em olhar perdido sempre observa
Lugares que a mente precisa vagou
Saudade que na esperança conserva
Desejos que o coração nunca ocultou
15/02/2007
Sapeka
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