Enigma

Não posso!

Precisei da mais infâme exclamação.

A realidade se faz diferente

E o remorso pode vir neste tempo.

Quero te encontrar...eu me perco.

Me enredo nos caminhos.

Porque a esfinge é tão grande?

Porque pagarei com minha vida estes versos?

A culpa é sua,

alguém precisa ser rotulado.

Pensando que agia certo, fiz o contrário

e o avesso de minha vida era realidade

crua, fria, morta.

Ah se o oráculo tivesse sido claro,

mas eu, eu de pés marcados é que não

conferi clareza alguma aos seus dizeres.

A esfinge está de pé,

Ela me devora.

Carmem Maria Carvalho Bastos
Enviado por Carmem Maria Carvalho Bastos em 02/09/2012
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