Inexplicável lógica do amor perfeito
Tantas canções jogadas nas gavetas
Tantos bilhetes de amor por terminar
Tantos beijos a beijar
Tantos olhares a trocar,
E na névoa fina
Que recobre a madrugada fria
As almas se encontram
E logo se afastam
Deixando as lacunas gélidas para trás
Naquele caminhar torpe
De apaixonados que
Tem tanto a dizer
Mais na ignorância coletiva
Nada objetiva
Preferem subjetivar o que está entendido
Subentendendo de uma forma qualquer
Aquele breve olhar
E invés de calar
Prefere gaguejar e tentar explicar
Algo sem explicação...