ELES

Ninguém mais sorria.

Ninguém mais sentia.

Mas eles sorriam porque podiam sorrir.

Eles sentiam porque podiam sentir.

Naquele dia onde não se via;

Os dois ali, sem saber motivo.

Naquele dia onde ninguém via,

Sentiam a alegria num sonho altivo.

Nada era mais calmo,

Do que eles ali...

Tudo tinha sido feito,

Para eles ali.

Depois, tudo era normal.

Ele voltou na real.

Sozinho, passando mal.

Chorou frugal, ali!