ATALHOS
Ah, os atalhos que a vida toma!
Alguns, entre espinhos, são pura contradição
Que por descaso deixamos ser degradados
Outros silenciam as incertezas do amor
Ai, esses atalhos que nos flagelam
O coração, a alma, o querer
Colocando a mostra secretas delicias
E, no apocalipse não há atalhos
Só a cruz por bóia, num mar de ai e uis