Das Asas Que Te Dei

Eram leves, furta-cor, com toque aveludado.

Eram livres como aselhas de aves em revoada,

nau de sonhos que trespassam fronteiras inimagináveis,

asas-mãos de ventos que acarinham a alma,

firmes quais rochas e doces como o hálito de hortelã.

As asas que te dei foram em mim germinadas,

delicadas como a flor-de-amor que enfeita os campos,

nutridas por seiva da vida que deságuam sonhos

que migram a procura da constelação que enfeita a noite.

As asas que te dei cresceram no momento que te encontrei...

JP27082011

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 23/09/2012
Código do texto: T3896717
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