Elfos dourados sobre a matéria profana
Existem muitas coisas além de toda a matéria
Algo ainda sem explicação
Que vez por outra num revés
Traz a tona.
Toda essa matéria inerte sobre essa cadeira
Conjuga verbos em tempos verbais errôneos
Fazendo distante todo regramento
Deixando o mais estudioso atônito.
E nos frascos mal desenhados
Restam perfumes insossos
Daqueles que enchem os ambientes
Adoçando demais o olfato do pobre vivente.
E a alma estática permanece
Sentindo cheiros e perfumes
Lembra de algo bem real
Que foi a ilusória razão
De deixar ir embora sua única paixão...