Hei de confessar que amo
Hei de confessar que amo
Talvez a criatura mais sublime e bela perante o universo,
Não uma ingênua garota, mas uma mulher deveras
Sensata, pura, meiga
Antes de tudo amiga risonha, confidente.
Ouso falar que às vezes desconheço sua natureza:
Será um anjo de luz?
Ou quem sabe a personificação de um sonho?
Só sei que ela me faz sentir tão bem.
Faz-me sentir seguro quando sozinho.
Faz-me sentir alegre quando triste.
Faz-me sentir livre quando preso no abismo de meu silêncio...
E eu, homem apaixonado
E devoto de tal e insigne perfeição,
Peço mui humildemente,
Que minhas palavras sejam respeitadas,
Não como meras juras,
Mas como um suspiro de minha alma,
Que clama por ela,
A razão de meu ser e de meu viver,
Minha fonte de coragem
Mesmo quando tudo em que acredito já se perdeu...
Sinto que sem ela sou chama que não arde,
Sou dor sem desatino;
Sinto que o meu lugar é ao lado dela
E que assim, juntos,
Seremos tão fortes e eternos
Quanto for o nosso amor.