Hei de confessar que amo

Hei de confessar que amo

Talvez a criatura mais sublime e bela perante o universo,

Não uma ingênua garota, mas uma mulher deveras

Sensata, pura, meiga

Antes de tudo amiga risonha, confidente.

Ouso falar que às vezes desconheço sua natureza:

Será um anjo de luz?

Ou quem sabe a personificação de um sonho?

Só sei que ela me faz sentir tão bem.

Faz-me sentir seguro quando sozinho.

Faz-me sentir alegre quando triste.

Faz-me sentir livre quando preso no abismo de meu silêncio...

E eu, homem apaixonado

E devoto de tal e insigne perfeição,

Peço mui humildemente,

Que minhas palavras sejam respeitadas,

Não como meras juras,

Mas como um suspiro de minha alma,

Que clama por ela,

A razão de meu ser e de meu viver,

Minha fonte de coragem

Mesmo quando tudo em que acredito já se perdeu...

Sinto que sem ela sou chama que não arde,

Sou dor sem desatino;

Sinto que o meu lugar é ao lado dela

E que assim, juntos,

Seremos tão fortes e eternos

Quanto for o nosso amor.

Arconte
Enviado por Arconte em 24/02/2007
Reeditado em 27/02/2007
Código do texto: T391655