AMORES EM EXTINÇÃO

Há no ar um mar

em versos.

Há no Universo,

um ar perverso.

O passado,

que é o futuro gasto,

recorda relógios.

E o espaço,

em infinitos centímetros

quadrados,

não consegue mobiliar

tantos cômodos.

Como é incômodo

repensar.

Porque pensar

foi ontem.

O amanhã curtirá

as mazelas

no acético ácido

doce azedo

de amores em extinção.

(Reedição vespertina)

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 05/10/2012
Reeditado em 05/10/2012
Código do texto: T3918092
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