A espera de alguém

Descanso em solidão,

como folha caída,

gotas de verão,

não intimida.

O vazio angustiante,

verde diamante,

dos olhos castanhos claros,

medo desnecessário.

Escorre a confiança,

entre os dedos firmes,

seguros de esperança,

quem espera sempre alcança.

A voz do coração,

ecoa entre as paredes,

da distância fria,

longe da alegria.

Desaba a dor,

da lágrima escondida,

que rola timidamente,

feito criança esquecida.

Ah! Noite insana,

que corroe a alma,

a vontade de quem engana.

A música que acalma os ouvidos,

do amor sempre ferido,

que se veste de espera,

e espera por alguém,

à beira da noite,

adormecido...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 11/10/2012
Código do texto: T3927707
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