No clarão daquela estrela

No clarão da estrela cadente

Cadencio minha solidão

A pisar passos falsos

Nesse chão de giz.

Nessas metáforas mal compostas

Impostas por intelectuais feudais,

Meu filho talvez vá ter mais sorte

Depois de minha morte.

No caminho silente até findarem meus dias

O caminho estreita como cantor de falsete

E meus filhos vão ladeando

A pobre alma.

E há de existir em algum lugar

No clarão daquela estrela cadente

Alguém que faça de meu coração

Um lugar mais quente...