Num Dueto, Um Abrigo

Quando não estás aqui,

Tudo parece um pouco cinza...

E eu, de forma cinza (em cinzas)

Me pergunto

Onde estás?

Como estás?

Percebo, feliz, que estás...

Isso acalma qualquer suposta tempestade

E a suposta tempestade, passa a ser

Minha marionete

Mesmo quando parecemos não estar juntos

Quando sou ausência dolorida

Ainda assim me torno presença

Transformando-me em pensamentos que chegam até você

Anseios, fantasias, sonhos...

Transportam pedaços daquela singela menina

Daquela que você fez sorrir

Para que juntos possamos ver o céu

Que agora não está mais nublado

E sim colorido pelos raios da paixão

Sendo assim, falta pouco...

Falta só os ponteiros do relógio correm,

Os asfaltos encurtarem,

E sentir o teu calor...

Todos os dias, quando acordo, penso

Se ainda não chegou nossa hora,

Como menino em noite de Natal...

Natal de sonhos,

Natal de todas as estações,

De todos os momentos...

Sem literaturas, teses, conceitos...

Só contigo...

Tão pouco

Para que nossos olhos se enamorem

Para que nossas mãos se encontrem

E para que finalmente

Nossos lábios se unam

No mais esperado beijo

O beijo de uma vida

O beijo de sentimento

O beijo suave do meu amor

O único que suspiro em pensar

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(Poeta Dahlua e Fernanda Freitas)

PoeTa DaHLua e Fernanda da Silva de Freitas
Enviado por PoeTa DaHLua em 29/10/2012
Reeditado em 06/11/2012
Código do texto: T3957369
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