PARA TODO E SEMPRE

Minha alvorada é fria

Os meus braços sem ninguém

A felicidade me deixou

lembro-me de outrora

Com prantos nos olhos

Nem mesmo o tempo

O apagará de minha memória

Submergimos o nosso amor

E hoje sinto inepta a suplantar

Essa dor que transpõe o meu coração

Vivo meu conflito interior

Sei que fiz minha opção ao parti

Mesmo assim o conservo dentro de mim

E meu sentimento por ti é bem maior

Do que fui capaz de pressupor

Não tenho resposta nem explicação

Para conceber este amor

Mal entendido... Mas teu!

Somente sei que jamais

Deixei de amar você

E intensa nostalgia é incidir

Nos meus ternos sonhos

Veras desnorteada

Sei que...

Não existe o despertar

Mas mesmo assim...

Vivo a buscar veredas

Atrás dos seus passos

Queria poder ir de encontro

E defronte tua presença

Fosse este meu ultimo suspiro

Dizer: Amo-te!

Para todo e sempre

Cristina Siqueira
Enviado por Cristina Siqueira em 07/11/2012
Código do texto: T3972816
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