AMO-TE...
Meu coração, sofrido, se reparte ao meio
Numa bifurcação de loiros e tormentos;
- Um lado é o amor (o rei dos sentimentos)
- O outro é o ciúme (peçonhento e feio)
Metade do que sou te dei junto à min'alma,
E o que sobrou de mim são dúvidas e escolhos,
Pois só em cogitar a fuga dos teus olhos
Me foge a fome, o sono, a alegria e a calma...
E esse cruel dilema que me faz aflito,
Deixa-me a boca amarga e o coração contrito
No caos de cada lágrima que me consome...
Garantas-me que eu sou teu mimo predileto,
E eu juro que esse amor grandioso e secreto
Será gritado ao mundo junto com teu nome...
(Nizardo)
Poesia registrada.
Xerinho.