Amar ou Não-Amar?

Quando tuas mãos seguraram minha alma tão abatida,

E a dor ao imaginar te perder quase que me afogava,

Eu sentia através de teus olhos uma luz tão vívida

E todo o caos destrutivo que havia em mim se dissipava.

Ah! Se eu pudesse te confessar por meio de palavras o que sinto

Tão intensamente por você_ esse amor muito mais forte do que eu...

Mas temo estar a me iludir com este teu lindo olhar de jacinto,

Não quero mais causar angústia em meu coração que já tanto sofreu.

Vontade incontrolável de te ver agora, de te abraçar,

Misturado a este medo paralisante e pueril de rejeição;

Eu sonho tanto em ver tua alma em mim se enlaçar,

E curar as chagas que choram mudamente em meu coração.

Contudo não posso jamais te causar dor e decepção,

Logo a ti, minha linda poetisa_ musa de minha inspiração.

Será então melhor ocultar este amor tão transbordante de vida,

A fim de que nós dois não saiamos com a alma abandonada e ferida?

Amar ou Não-Amar: eis a questão.

Gilliard Alves

Gilliard Alves
Enviado por Gilliard Alves em 30/11/2012
Reeditado em 30/11/2012
Código do texto: T4012511
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