A velha poeira escondida pelos cantos
A poeira se espalha pela força
Alimentando o vento,
Deixando a cortina de ar densa
Descerrando a luz do dia.
Padece essa poeira de não ter parada
É carregada para todos os lados
Contra seu querer,
Vendo novos horizontes a cada dia.
Talvez mesmo sem o seu querer bastar
Essa viagem diária componha a graça
Que poucos tem
De viver bem.
O vento é sempre o responsável pelas mudanças
Traz o refresco nos dias quentes,
Traz as chuvas,
Anuncia paixões com a brisa da primavera.
E aquela poeira que sozinha era só cisco
Junta com outras míseras partículas
Se torna então a areia fina
Que corteja o mar...