Um tanto de tudo

Que tenho eu?

Mais nada...

Alguns passos largados na calçada.

E os pés distantes, já nem sei as horas.

Enquanto o tempo passa...

Lá fora!

Quando vai passar?

Belo canto,

E do pardal, o encanto do carcará.

Traço,

Feio,

Manco,

Caco.

Descompasso, melodia, cantoria, berrimbau.

Meu mundo, um cantinho, na janela com peitoral.

E no cair da noite,

E a vontade me dá: grande, volumosa.

O mundo todo numa caixinha,

E o amanhã que demora.