ZÊNITE

Tua progesterona que me faz tremer

E essa boca suculenta e afrodisíaca

Transporta-me pra ipuã paradisíaca

Do acme sereno que me faz gemer...

E nesse encaixamento do ápice incomum

Ninguém nos surpreende, estamos a sós...

E enquanto nossas línguas dão-se vários nós

Entramos um no outro e nos tornamos um...

E o cheiro dos hormônios nos lençóis deixados

Serão diversas vezes por nós inalados

Nesse cenário orgástico silencioso...

Onde os pudores dão lugar às emoções

E as nossas almas chegam a ter convulsões

Perdidas nos delírios da febre do gozo.

(Nizardo)

Poesia registrada.

Xerinho.