De Súbito!

De súbito, sem licença pedir,

Adentrou a porta dos meus olhos

E com a doçura do seu sorriso,

Me fez também sorrir.

De súbito, como ladra ousada,

Arrombou a janela do meu querer

E sem que pudesse me defender,

Se fez a minha mulher amada.

De súbito, meu vazio coração,

Estava repleto de alegria

Como o sol que esquenta o dia,

Brilhou em mim nossa paixão.

De súbito, já estava em seus braços,

Acolhido no seu calor

Embriagado pelo amor,

Prisioneiro dos seus laços.

De súbito, nosso amor surgiu,

Nos fazendo apaixonados

Um no outro encontrados,

Amor assim, nunca existiu.

Fábio Rocha Borges
Enviado por Fábio Rocha Borges em 03/01/2013
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