Imploro seu perdão!
Sou poeta e no êxtase das emoções
reviro as palavras e misturo sílabas
a meu bel prazer.
 
Imploro seu perdão!
Levado por instintos,
lapido pensamentos
e sinto-me joalheiro a talhar uma joia
para embalar desejos.
 
Imploro por compreensão!
Sou poeta medíocre e joalheiro inábil
que encobre saliências sob a ternura
e permite gumes afiados entre os vocábulos.
 
Mea maxima culpa...
 
Com o coração atormentado,
desejo um verso balsâmico
que acalente esperanças e seja capaz
de impregnar com doces aromas a alma.
 
Mas se a lágrima rolar,
que seja por emoção incontida
ou lembranças adormecidas...
Nunca feridas incisas
 
Procuro um verso
que toque seu coração,
que como joia lapidada,
faça brilhar seus olhos.
 
Um verso
que incite aos lábios um tremor suave
pra nunca perder a ternura e o riso largo.

 
Jefferson Lima
Enviado por Jefferson Lima em 07/01/2013
Reeditado em 28/02/2021
Código do texto: T4072759
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