SERENATA

Sou todo entrega

E você se esparrana em luz lilás

Sou um anjo menino

Só saudade, sol sorrisos

É claro, daremos aos irmãos

O segredo da nossa alegria

Que é muita e precisa ser compartilhada

Assim, sorrindo, distribuiremos

O facho brilhante da transcendência

É claro, nem todos conseguem captar

Nosso código de amor

É pena... é tão simples...

Quase não se vê, não tem corpo

É puro sentimento que brota

Deixando a morena dos olhos arrepiada

Ponta de dedo que quando toca

Toca de leve a pétala-pele

Da linda-amada-irmã

Sou bobo, menino travesso

Poeta ansioso por ter, definitivamente,

Debaixo do meu humilde teto

Deitada na minha esteira

A mais querida rima

Dengosa, carinhosa

Suspirando pesadamente

Por mim, em mim, comigo.

Pra Vanda, com amor.

Do livro "Canto Mestiço".

Sergio Alves poeta
Enviado por Sergio Alves poeta em 22/01/2013
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