O AMOR QU’EU NÃO VIVI
Uma nova paisagem a cada momento
Lembranças tênues e um meigo olhar
Para trás, fragmentos e pensamentos
Um querer imenso de ficar
Vou sumindo como balão solto ao vento
Gotas d'água no semblante a rolar
E sentindo a euforia em desalento
Imaginava ao horizonte o meu olhar
Entre soluços e palavras mansas
Deixava o horizonte em que o meu olhar se pôs
Nossas, restaram apenas saudosas lembranças...
Era tu, era eu... Saudade imensa de nós dois
Momentos da minha vida
Que vindos anos não trouxeram mais
Deixei-te, lembro-me em tão triste despedida!
Perdemo-nos e foi-se ao vento a nossa paz
Agora, que se passaram alguns anos...
Procuro inquieto no lugar d'onde vim
Aquele ser divino que tanto amo
Dono do sagrado amor qu’eu não vivi.