O AMOR QU’EU NÃO VIVI

Uma nova paisagem a cada momento

Lembranças tênues e um meigo olhar

Para trás, fragmentos e pensamentos

Um querer imenso de ficar

Vou sumindo como balão solto ao vento

Gotas d'água no semblante a rolar

E sentindo a euforia em desalento

Imaginava ao horizonte o meu olhar

Entre soluços e palavras mansas

Deixava o horizonte em que o meu olhar se pôs

Nossas, restaram apenas saudosas lembranças...

Era tu, era eu... Saudade imensa de nós dois

Momentos da minha vida

Que vindos anos não trouxeram mais

Deixei-te, lembro-me em tão triste despedida!

Perdemo-nos e foi-se ao vento a nossa paz

Agora, que se passaram alguns anos...

Procuro inquieto no lugar d'onde vim

Aquele ser divino que tanto amo

Dono do sagrado amor qu’eu não vivi.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 16/03/2007
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