AMOR ARDENTE
AMOR ARDENTE
Quando eu já não mais acreditava...
Surgiste... divinamente bela, sensual... ousada...
Envolveste-me em teus braços inquietos de escrava...
E o fogo de um ardente amor iluminou a madrugada!
Sussurros... gemidos... suspiros... gritos...
Saíram descontrolados dos lábios teus,
Ganharam o espaço... subiram ao infinito
E perturbaram o silêncio de Deus.
Mas... como rápido se desfazem os amores ardentes,
Deixando atrás de si o desencanto, o fim da magia...
Acordo desiludido, com frio, sozinho, carente...
E por não compreender essa imensa dor que me invade,
Rasgo o infinito com o meu grito de agonia...
E, perturbo o silêncio de Deus, com a minha saudade!
Alexandre Brito - 23/02/2013 - 09:59