Não me matas

Quando a tristeza se apoderar de mim, não se vá, me adentra me abraça, não me deixa chorar;

Quando eu já não mais a mim mesma pertencer e a insanidade em mim se debater

Não perca tempo, vai embora, se afasta não me enlaça; me deixa passar;

Quando em teus braços o nosso desejo nos consumir

Provoca-me, me invoca a te invadir; deixa-me te possuir;

Quando no delírio da minha insanidade a incoerência se mostrar

Disfarce, relaxa abre a porta te deixa esvair de mim;

Quando em ti sentires que já não mais existo;

Não me mata não me deixa ir, me recupera a alma me deixa submergir.

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 28/02/2013
Código do texto: T4163925
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