AMEI...
AMEI...
Qual Fênix, renasço das cinzas,
Ressurjo dos meus escombros...
Porém, coloca a inclemente vida
Pesada carga sobre os meus ombros!
Meu amor se perdeu no tempo
- Como mágica chuva de verão! -
Voando nas asas do vento...
Restou-me a saudade, a solidão...
Caminhar por sobre as próprias dores
- Como dói, meu Deus, como dói! -
Arrastando a lembrança dos falsos amores...
Que a minha alegria e esperança corrói!
Subo ao cume de uma montanha
Para fugir da tristeza, depressão...
Desço ao abismo, pois tamanha
É a minha dor e desilusão!
Oscilo, à beira do precipício,
Dividido entre o encanto e o temor;
Minha alma geme ante o suplício
De conviver com o desamor!
Amei... Deus, se no amor há pecado,
Que morra este infeliz sonhador!
Mas, se por Vós eu for perdoado...
Permita-me viver um novo amor!
Alexandre Brito - 02/03/2013 - 11:00