SONHOS DE AMOR

Se flutuasse pelas nuvens de algodão

E impetrasse um sorrir aos luares

Navegando nos meus azuis mares

Na esperança ansiosa do meu coração

Que fosse fisgada pelos Ocasos

Pelos sóis das tardes desenhados

Diria então o que dissemos já passados

Por quê? Por que ferir-nos nos acasos?

Por quê? Por que ferir meu peito em chamas?

Por que fazer voar meus pensamentos?

Brindando-me à ternura dos alentos

Vou num adejo navegando pelas tramas

De sofismas e estigmas de candura

Que cede em chama à lucidez desta ternura...

jairomellis
Enviado por jairomellis em 18/03/2007
Reeditado em 11/04/2007
Código do texto: T417457
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