Soneto à fruta-mel

A mulher a quem presto esta homenagem

É uma fruta suculenta e apetitosa

Que amadurece, doce e dadivosa,

Bem situada no amor camaradagem.

Quando chegar o tempo de estiagem

Em que a fruta não se exiba tão formosa,

Arrebatados pela força caudalosa

Do eterno amor, manteremos a ramagem

Do afeto mútuo que nos mantém unidos,

Dois animais sem culpas, sem pudores,

A extrair da vida a seiva pura.

De sentimentos jamais adormecidos

Desenharemos os quadros multicores

Com tintas frescas de zelo e de ternura.

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Fábio Mozart
Enviado por Fábio Mozart em 07/03/2013
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