Branca Flor

De que vale calar-me, esconder-me?

O que adianta relutar contra mim mesmo?

Se é amor o que sinto, se nego, minto

Porventura, poderia a ave renegar-se às próprias asas?

De tanto a mudar eu tenho, sei o quanto

Rispidez sei que existem em minhas palavras

Mas se o fiz ou o faço, assim faço porque amo

E de tanto e o quanto, planto em ti tristeza e pranto

Perdão é pouco, sei que mais de mim esperas

Esperas atitudes, e a volta dos bons tempos

Tempos estes que vivíamos a beleza da esperança

Quando semeávamos a profunda beleza do amor

E em nenhum momento, querida minha, o que sinto mudou

Apenas esse sentimento cresceu, exaltou

A saudade que sinto de ti é tão cortante e amarga

Porém, ao mesmo tempo alimenta a esperança minha

Espero pelo dia que a terei nos meus braços, ansioso

Porque a partir desse dia, jamais a deixarei partir

Cuidarei de ti enquanto eu viver, com amor e zelo

Levar-te-ei a uma felicidade nova, nunca dantes vista

Sentarei-a do meu lado e eu ao teu, todos os dias

Beijar-te-ei intensamente, com imensa vontade

A verei adormecer sobre o meu peito, abraçada

E despertarei com seus beijos molhados

Amo cada centímetro teu, cada curva, a pele

Adoro seus olhos, sua cor, seu sorriso tímido, sua voz

Gosto dos teus pés e pernas, braços, âmago

E disso tudo se faz o meu amor, intenso, verdadeiro

Apareceste para mim de forma tão inusitada, surpreendente

E não te vi com meus olhos, ou senti teu toque

A vi com meu coração, e por isso te amo tanto

Da mesma maneira que quero amar-te sempre

Sei que um dia quebrarei tal gelo, e viverei esse amor todo

Na essência de um cheiro tão gostoso vindo te ti

Exalado pelas batidas do seu coração

Minha "Branca Flor", dona do jardim de minh'alma

Paulo Farias
Enviado por Paulo Farias em 16/03/2013
Reeditado em 26/09/2013
Código do texto: T4191230
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