Sob o Cobertor

O que envolve-me hoje, sempre e tanto,

Corre em veias, como corre um rio manso,

Tornou-se caricias e beijos, mas na despedida, pranto

Que evolve corpos que antes em braços, sentiam o descanso...

Uma saudade que dói tanto, consome dois,

Então se dividem como quem parte uma maçã do amor,

Mas sempre levam a esperança de se verem depois

E, se vendo, colocam toda saudade sob o cobertor!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 19/03/2013
Reeditado em 19/03/2013
Código do texto: T4197582
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