Amor
Ir, sem deixá-lo partir
Sorrir, sem deixá-lo sentir
Temer, sem deixá-lo perceber
Fugir, sem deixá-lo sofrer
Amor que brinca comigo
Amor meu que virou bandido
Amor que não me pediu licença
Amor que impôs sua presença
Tendes que ir amor ingrato
Amor imaturo e inato
Dos seres que sofrem
Dos seres que torcem
Para um dia apenas
Não terem almas pequenas
E poderem amar
Sem contudo chorar
Alíria Branca