Marcado a ferro, a fogo

Desatou-se o nó que os prendia

Aquela reluzente face agora refletia fogo

Cruelmente mais uma vez ela o feria

Inédito o fato já não era,

Há muito já se repetia

Não fora a primeira, segunda ou terceira vez,

Que dirá a última

Porém a dor já não era sentida na pele

As bolhas já não eram superficiais

O quente metal agora lhe marcava o músculo

[pulsante encerrado em seu peito.

Souza Rafael
Enviado por Souza Rafael em 20/04/2013
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