Amor Impossível

Ó diamante que reluz!

de fulgor que encandece olhos meus,

faço de ti essa áurea quebra-luz

que sandeu mais insano que eu?

Ó pedra mortiça, negra,

vê se avariando com o tempo nefasto,

pelo desuso que lhe causa, tempo gasto,

gasto te mirando, ora, para que regra?

Ó menina luz, já opaca e sem vida,

prefiro me encontrar com o Senhor,

do que merecer essa oxida.

Por que, Senhor, escutai a minha dor!

Ó dores de Santa Helena,

quantos baús já não revirei,

na busca de sua depena,

quero-te bem, mas é impossível, eu te deturpei.]

Nathus
Enviado por Nathus em 25/04/2013
Código do texto: T4259442
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