Inanição

Quando teu corpo percorre o meu, as brasas se manifestam e ardem em fogos de labaredas incandescentes;

E ali na exatidão da união dos corpos ardentes de paixão o fogo se propaga em chamas excitantes, diria que delirantes de prazer.

Entregamos-nos a nossas vontades para acabar com essa inanição;

Nada nos resta do que a promessa de muito se fartar, do que a loucura do querer nossos corpos desejar;

Naquele exato momento do delírio a embriaguez nos remete a sentimentos antes esquecidos,

E na estupidez do que fomos um dia, queremos lutar sem rebeldia e deixar nossos devaneios nos levar.

Vamos deixar nos invadir pela felicidade do reencontrar e guardar esse beijo molhado que só nos faz nos desejar.

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 27/04/2013
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