DEVORADOS (Gozo Noturno)
Cavalgamos nesta noite
Um devorando o outro
Entre sussurros cintilantes
Do meu quarto...
E no silêncio do gozo
Que se precipitava
Nos devoramos antes mesmo
De nos transformarmos
Fundidamente num soneto
Solitário solidão da despedida
E tão alexandrino quanto seu nome.