MEU AMOR, MEU MAR...
Meu rio despeja suas águas
Em mil beijos coloridos como versos
Num Mar tão exorbitante que se repete...
Meu rio despeja suas águas volúveis
Com beijos mais que dulcícolas
Num Mar de águas cristalinas
Refletidas por teus olhos da saudade...
Meu rio enamorado têm braços
Que serpenteiam inúmeras paisagens
Rio que se foi e não vem
A menos que tua pororoca indecente
Me invada num estupro violento...
Meu rio corre para teus braços
E se perde no teu amor infinito
Não és tu o Mar homem de Ipanema que amei
Não és tu o Mar mulher que nunca desejei
Conjugar minha pele... pela imoralidade mulher que és...
Tu meu amor Mar és maior e sublime
Repouso do teu rio Marco que te ama imensamente
No infinito de tuas águas maravilhosas...
Que reinam sublimes no meu coração
Por ter águas inconstantes e revoltas
E um amor congruente que me faz reconfortar...
Meu rio corre para a tua imensidão
Infinita como o céu que me preenche
De carinho, consideração, afeto e respeito
Coisas nunca dadas por mares artificiais
Que piscinões de sujeira e nefastos
Só me fizeram crer que agora
Tu és o meu Mar: meu amor.